Cachorro não morde o próprio rabo.

O suplente do senador Joaquim Roriz, que pediu renúncia do cargo para tentar escapar da cassação, e já assumiu recebendo inclusive  uma representação  pedindo uma investigação sobre ele ao conselho de ética do Senado. 
O agora senador, Gim Argello, é acusado de:
- de grilagem de terras no Distrito Federal;
- envolvimento em esquema de desvio de recursos do Banco de Brasília (BRB) - o mesmo que levou Roriz à renúncia. O ex-governador foi flagrado em conversa telefônica gravada pela Polícia Civil do Distrito Federal, com autorização judicial, combinando a partilha de R$ 2,2 milhões em dinheiro vivo com um ex-presidente do BRB. O dinheiro foi sacado no BRB com um cheque do Banco do Brasil;
- de crime financeiro contra a União, ao não explicar uma movimentação financeira envolvendo mais de R$ 1 milhão.
E talvez a lista siga, mas vamos parar por aqui. O que chama a atenção é que a mesa do Senado decidiu pelo arquivamento da representação e não vai investigar o eminente Senador. Até então político corrupto e corporativismo não são novidades naquela casa, o que surpreende é que essa decisão, de não investigar, foi tomada por Renan Calheiros. Isso mesmo, esse da filha com a jornalista.
Como presidente da mesa, ele deu o voto de Minerva - desempate-  a favor de Argello, mostrando que político corrupto é tudo igual, são todos uns cachorros. E como cachorro não morde o próprio rabo...

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ps: Esse post me lembrou do meu antigo cachorro rodando em torno de si mesmo tentando morder seu próprio rabo...kkk
ps2: É de lascar o cano, se o cara quiser ser funcionário público, um gari, que seja, tem que provar estar com a ficha limpa na justiça. Até árbitro de futebol tem que provar ser alguém de bem. Um cheque sem fundo de um árbitro em algumas federações é motivo de investigação, porque é necessário árbitros honestos que dificilmente se corrompam. E político não precisa de nada. Político não precisa ser honesto não é?